domingo, 4 de novembro de 2012
O Gigante Egoísta
A turma do 4ºano trabalhou o conto de Óscar Wilde " O Gigante Egoísta" . Para conhecermos melhor o seu autor fizemos uma pesquisa.
OSCAR WILD
(1854-1900)
Biografia
Oscar Wilde (1854-1900) foi um escritor irlandês. Sua obra mais conhecida é “O Retrato de Dorian Gray”, seu único romance.
Seu nome de batismo era Oscar Fingal O'Flahertie Wills Wilde.
Vindo de família protestante, converteu-se ao catolicismo anos mais tarde. Estudou no Trinity College, em Dublin e ganhou bolsa de estudos para estudar em Oxford. Foi morar em Londres, onde teve uma vida movimentada, regada aos prazeres da bebida, escrevendo poemas e textos dramatúrgicos. Criou um movimento estético, o dandismo, baseado na idéia de que a vida deveria ser norteada pelas preocupações artísticas como forma de enfrentar os problemas do mundo moderno.
Oscar Wilde casou-se com Constance Lloyd, filha de um advogado bem sucedido de Dublin, de quem teve dois filhos. A década que se seguiu foi próspera e as suas obras colocam-no numa posição financeira confortável. Mas em 1895, é condenado e preso, acusado de cometer “atos imorais” com diversos rapazes. Wilde teria supostamente um caso amoroso com um jovem chamado Bosie, e esse fato levou o pai dele a denunciar o escritor.
Após a condenação a vida mudou radicalmente e o talentoso escritor viu, no cárcere, serem consumidas a saúde e a reputação. No presídio o autor agarra-se ao seu amor homoxessual e aos seus livros como forma de sobreviver às terríveis condições da prisão.
Em Maio de 1897, é libertado, mas lá fora já poucos amigos o esperam. Passa a morar em Paris usando o pseudónimo Sebastian Melmoth, usa roupas mais simples e habita num humilde lugar de apenas dois quartos. A sua produção literária nesse período é mínima.
Em 1900, Óscar Wild acaba por falecer vítima e meningite.
Obra
Apesar da sua curta existência e da sua vida mundana, Óscar é hoje considerado um dos maiores escritores da história da literatura inglesa. Entre as suas obras, quase todas muito conhecidas e apreciadas, destacam-se o seu único romance O Retrato de Dorian Gray, considerado pelos críticos uma obra prima da literatura inglesa. Nele Óscar retrata a arte, a vaidade e as manipulações humanas. Escreveu também algumas novelas, teatros, contos infantis, poemas e algumas frases. Através da sua obra ele procurava sempre fazer o leitor olhar a sociedade de forma crítica. Nos contos infantis, alguns deles escritos para os seus próprios filhos, ele procurava deixar lições de moral, procurando escrever de forma simples e compreensível.
Frases de Óscar Wild
As suas frases estão repletas de críticas,
“A ambição é o último recurso do fracassado!”
“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.”
“A vida é muito importante para ser levada a sério.”
“O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação.”
“O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.”
"As boas intenções têm sido a ruína do mundo. As únicas pessoas que realizaram qualquer coisa foram as que não tiveram intenção alguma."
"Os velhos acreditam em tudo, as pessoas de meia idade suspeitam de tudo, os jovens sabem tudo."
"Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo."
“Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.”
“Toda a gente é capaz de sentir os sofrimentos de um amigo. Ver com agrado os seus êxitos exige uma natureza muito delicada.”
“Perversidade é um mito inventado por gente boa para explicar o que os outros têm de curiosamente atractivo.”
Obras infantis
"Ela disse que dançaria comigo se eu lhe trouxesse rosas vermelhas", exclamou o jovem Estudante, "mas em todo o meu jardim não há nenhuma rosa vermelha."
Do seu ninho no alto da azinheira, o Rouxinol o ouviu, e olhou por entre as folhas, e ficou a pensar.
"Não há nenhuma rosa vermelha em todo o meu jardim!", exclamou ele, e seus lindos olhos encheram-se de lágrimas. "Ah, nossa felicidade depende de coisas tão pequenas! Já li tudo que escreveram os sábios, conheço todos os segredos da filosofia, e no entanto por falta de uma rosa vermelha minha vida infeliz."
"Finalmente, eis um que ama de verdade", disse o Rouxinol. "Noite após noite eu o tenho cantado, muito embora não o conhecesse: noite após noite tenho contado sua história para as estrelas, e eis que agora o vejo. Seus cabelos são escuros como a flor do jacinto, e seus lábios são vermelhos como a rosa de seu desejo; porém a paixão transformou-lhe o rosto em marfim pálido, e a cravou-lhe na fronte sua marca."
Trecho do livro infantil “A rosa e o rouxinol”
Era uma vez dois obres Lenhadores que estavam indo para casa através de uma grande floresta de pinheiros. Era inverno, e fazia um frio terrível. A neve estava alta no chão e recobria os ramos das árvores; o gelo ia estourando os raminhos mais tenros, enquanto passavam; e quando chegaram à Torrente da Montanha ela estava pairando no ar, imóvel, pois o Rei do Gelo já a beijara.O frio era tão intenso que nem mesmo os animais e os pássaros sabiam o que pensar.
- Uuuhh! – rosnou o Lobo, enquanto capengava entre as plantas rasteiras, com o rabo entre as pernas. – Isso é o que o que chamo de tempo realmente péssimo. Por que será que o governo não faz alguma coisa?
- Piu! Piu! Piu! – chilrearam os Pintarroxos. – A velha Terra morreu e foi embrulhada em uma mortalha branca.
- A Terra vai se casar, e esse é seu vestido de noiva – sussurrou uma Pomba-rola para outra.
Trecho do livro infantil “O filho da Estrela”
Pesquisa realizada por Bruna Coimbra, profª Adelaide, 4ºano
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